sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Participantes elogiam qualidade técnica das oficinas

Participantes da oficina de "Cinema ao Vivo"
Terminaram ontem (20) as oficinas de Produção de TV, Cinema ao Vivo e Cinema de Animação da 11ª edição do NÓIA - Festival de Cinema Universitário. As atividades, que aconteceram simultaneamente na Vila das Artes, Produção de TV e Cinema ao Vivo, e na Casa Amarela Benjamin Abrahão, Cinema de Animação, no período de 18 a 20 de dezembro das 9h às 12h, estavam dentro da proposta de formação do Festival.



Público atento às explicações da facilitadora Clara Pinho
 Sendo ministradas por excelentes profissionais da área, as oficinas tiveram uma total aprovação do público participante. Como frisou a estudante Mariana Oliveira, 29, participante da oficina de Produção de TV, que acabou de concluir um curso na Fábrica de Imagens voltado para a área, e que além de já está estagiando, pretende seguir a carreira de produtora. “Eu achei a oficina muito enriquecedora, na verdade eu não tinha muito contato com a produção de TV em si, minha experiência era apenas com curta-metragem. E eu me surpreendi bastante, tudo foi bem esclarecedor, eu aprendi muito acerca de pautas e sobre a produção televisiva”, salienta.

Outro participante que estava bastante satisfeito com a oficina de Produção de TV era o jovem publicitário Lucas Mendes, 23, que trabalha na área de redação, e viu na oficina uma oportunidade de ampliar o seu conhecimento no ramo de audiovisual. Segundo ele “o curso aliou o conhecimento teórico à prática do dia-a-dia dos profissionais que trabalham nos veículos de comunicação. E pra mim só veio acrescentar como uma experiência extra no meu currículo e na minha carreira profissional”.

Segundo a Assistente de Produção Rhaissa Lima, responsável pela supervisão das oficinas que foram ministradas na Vila das Artes “escreveram-se inúmeros participantes, estávamos com medo de que não houvesse espaço suficiente para adequar os escritos de maneira confortável. Para você ter uma idéia, as oficinas aqui na Vila, ontem, terminaram às 13 horas e lá na Casa Amarela se estendeu até as 14 horas, sendo que na programação o horário de encerramento é às 12 horas! A participação foi surpreendente”, comemora.

As oficinas foram voltadas para o público de uma maneira em geral, participaram dela não somente pessoas ou profissionais envolvidos na área, mas interessados em conhecer o mundo do audiovisual, as práticas televisivas, a arte e as técnicas cinematográficas. Como o corretor de imóveis Silva Junior, 29, “Eu vim fazer a oficina primeiro pela gratuidade do curso e pela proximidade de minha casa, depois, dentre os três cursos me decidi pelo de Cinema ao Vivo, que tinha como pré-requisito a posse de um note-book por parte do escrito.

Mas eu vim fazer o curso sem saber exatamente o que era. E eu gostei muito, aprendi coisas novas, foi bem legal.” Além do corretor Junior participou da oficina de Cinema ao Vivo o servidor público federal Francisco Cavalcante, 44, que é um amante das artes visuais, cinema e  novas tecnologias. De acordo com ele “o curso abriu um leque de possibilidades, que é o cinema ao vivo, onde você trabalha a performance, e também a própria parte comercial que está crescendo bastante na cidade”. Francisco também
confessou que adorou a iniciativa do NÓIA, e espera que o Festival possa inovar cada vez mais no próximo ano.

O facilitador da oficina de Cinema ao Vivo, que defendeu a sua tese no mesmo assunto, foi o sociólogo Julio Lira. E para ele “o curso consistiu em uma apresentação da alma do cinema ao vivo, tanto na sua parte conceitual como na sua parte técnica, além de termos abordado questões referentes à estética do cinema ao vivo e da produção das imagens em tempo real.” Ainda segundo o sociólogo “o cinema ao vivo é uma produção experimental que tenta repensar as salas de cinema, os lugares, os modelos tradicionais de exibição, e que tenham um forte componente de inovação e de improvisação”.

Quem também falou sobre a participação do público nas oficinas foi à facilitadora Clara Pinho de Produção de TV, que é produtora da TV Assembléia “eu fiquei surpreendida com a adesão da turma, do jeito que ela começou ela terminou, ninguém faltou. Todos muitos pontuais, interativos, e bastante interessados no  conteúdo e no aprendizado da produção de televisão”.

A produtora trouxe para o último dia da oficina a jornalista Camila Carvalho, repórter da TV assembléia, que trabalhou com ela na produção da reportagem especial que a produtora apresentou na oficina. A repórter falou sobre as dificuldades e o cotidiano da sua profissão. Outra oficina que esteve acontecendo na Casa Amarela foi a de Cinema de Animação com o facilitador Josimário Façanha.

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